Pedido de abertura da
investigação foi solicitado ao STF pela PGR (Foto: José Cruz / Agência Brasil)
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O ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Edson Fachin decidiu nesta quarta-feira, 16, determinar abertura
de inquérito para investigar suposto repasse de R$ 40 milhões em doações
eleitorais a políticos do MDB do Senado. As investigações devem envolver os
senadores emedebistas Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá
(RR), Eunício Oliveira (CE), Eduardo Braga (AM), Edison Lobão (MA), Valdir
Raupp (RO), Roberto Requião (PR), além do ex-senador e atual ministro do
Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego.
O pedido de abertura da
investigação foi solicitado ao STF pela Procuradoria-Geral da República (PGR),
com base nos depoimentos de delação premiada do ex-diretor da Transpetro,
subsidiária da Petrobras, Sérgio Machado, e do executivo do grupo J&F,
Ricardo Saud.
Em um dos depoimentos, Machado
disse que “nas reuniões ocorridas na residência de Renan Calheiros, que o grupo
JBS iria fazer doações ao PMDB, a pedido do PT, na ordem de R$ 40 milhões”.
“Com relação à abertura das
investigações, como sabido, uma vez requerida a abertura de investigações pela
Procuradoria-Geral da República, incumbe ao relator deferi-la, não lhe
competindo qualquer aprofundamento sobre o mérito das suspeitas apontadas,
exceto se, a toda evidência, revelarem-se inteiramente infundadas”, decidiu
Fachin.
Em nota, o MDB afirmou que
"repudia mais uma tentativa de criminalização da política".
"Esperamos que a conclusão deste inquérito seja rápida e acreditamos que
ao final a verdade será restabelecida", defendeu a legenda em nota.
Agência Brasil via Com O POVO
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