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Cerca de 13 milhões de
brasileiros estão desocupados. A taxa de desemprego registrada no trimestre de
julho a setembro é de 12,4% - uma queda de 3,9% - em relação ao trimestre
anterior. Porém, se comparado ao mesmo trimestre de 2016, quando havia 12
milhões de desocupados, houve alta de 7,8%. Os dados são do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram divulgados nesta
terça-feira, 31 de outubro.
Os números mostram ainda que a
população ocupada registrou um crescimento de 1,2% em relação ao trimestre
anterior. Na prática, isso significa que mais de 1,1 milhão de pessoas foram
reposicionadas no mercado de trabalho e voltaram a ter renda.
De acordo com o levantamento, o
número de empregados com carteira de trabalho ficou estável em 33,3 milhões de
pessoas, enquanto o número de trabalhadores por conta própria cresceu 1,8% na
comparação com o trimestre anterior (402 mil pessoas).
O resultado do trimestre ocorre
ao mesmo tempo em que o mercado de trabalho reage diante do crescimento da
economia. De janeiro a setembro, por exemplo, foram criadas 208,8 mil vagas
formais de emprego no País, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados.
Rendimento
O rendimento médio real
habitual do trabalho fechou o trimestre encerrado em setembro em R$ 2.115,
resultado estável frente aos R$ 2.108 do trimestre anterior e aos R$ 2.065
constatados em setembro de 2016.
Já a massa de rendimento real
habitual fechou o trimestre encerrado em setembro em R$ 188,1 bilhões, o que
representa um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre abril-maio-junho
(mais R$ 2,7 bilhões). Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de 3,9%
(R$ 7 bilhões). O crescimento acompanha a redução nos índices de desemprego.
Com informações da Agência
Brasil, do Portal Brasil e do IBGE