quinta-feira, 30 de novembro de 2017

MARTINÓPOLE: CÂMARA MUNICIPAL APROVA, E PREFEITO JÚNIOR FONTENELE SANCIONA LEI DE ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA DO MUNICÍPIO

Prefeito Júnior Fontenele, vice prefeito Valter da Paz e vereadores
Na manhã da ultima quinta-feira (23/11), a Câmara Municipal de Vereadores de Martinópole, Zona Norte do Estado, aprovou projeto de Lei Municipal nº 467/2017, de 27 de novembro de 2017, que fixa normas gerais de direito tributário aplicadas ao Município. A Lei de iniciativa do poder executivo foi aprovada em duas sessões, por 5 votos favoráveis e 3 contra.

Com maioria dos vereadores na base governista da Câmara , o projeto de Lei municipal foi aprovado. O município de Martinópole fica habilitado, a partir de 1 de janeiro de 2018, a gozar das Normas Gerais de Direito tributário aplicadas ao Município.

Serão cobradas pelo Município:

·         Imposto predial e territorial urbano – IPTU
·         Alvará de licença para localização e funcionamento;
·         Alvará de licença para fins diversos;
·         Taxa de fiscalização de estabelecimentos;
·         Taxa de inspeção sanitária;
·         Taxa de expediente.
A medida prevê também arrecadação por parte do município do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

Como votaram os parlamentares

Votaram favoráveis os vereadores: Simone da Paz, Dedé Júnior, Chris Barros, Etevaldo e João Neto. Neste caso, não houve necessidade de voto do presidente do legislativo municipal, Aníbal Filho.
A lei já foi Sancionada, logo após a Sessão extraordinária, pelo Júnior Fontenele e mesma já se encontra publicada na edição 1828 desta quarta-feira (29) do Diário Oficial dos Municípios do Estado do Ceará.

Penalidades

Não cumprimento, por contribuintes ou responsáveis, de obrigação tributária principal, que resulte no atraso de pagamento de tributos, será acrescido, de 0,33% (zero vírgula trinta e três por cento) ao dia até o máximo de 20% (vinte por cento). Confira clicando AQUI.
Com imagens: Nilo Produções




PRAZO PARA PAGAR 1ª PARCELA DO 13º TERMINA HOJE

O prazo para empresas e patrões pagarem a primeira parcela do 13º salário para funcionários e trabalhadores domésticos acaba hoje (30). O pagamento é direito de todo trabalhador com carteira assinada que tenha realizado pelo menos 15 dias de serviço.

Aposentados e pensionistas do INSS também recebem a gratificação. Segundo cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de estatísticas e Estudos), 48,1 milhões de trabalhadores devem receber o benefício, injetando aproximadamente R$ 132,7 bilhões na economia.

O trabalhador também tem direito a receber a gratificação quando da extinção do contrato de trabalho, seja por prazo determinado, por pedido de dispensa pelo empregado, ou por dispensa do empregador.

Por outro lado, empregados que foram dispensados por justa causa não têm direito ao 13º salário. O dia 20 de dezembro é o limite para o pagamento da 2ª parcela. O pagamento da primeira parcela pode ter ocorrido também, a pedido do trabalhador, por ocasião de suas férias.

No Ceará, segundo dados do Dieese, o pagamento do 13º deve injetar cerca de R$ 4,991 bilhões na economia do Estado até dezembro. Cerca de 2,9 milhões de trabalhadores receberão o montante, que representa 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.

Em média, a renda do trabalhador cearense receberá um acréscimo de R$ 1.574,53 com o benefício. Já o comércio da Capital, para o mesmo período, receberá um aporte estimado de R$ 2,67 bilhões, em valor referente aos cerca de 160 mil servidores públicos, do Governo do Estado e da Prefeitura de Fortaleza. Do total, quase R$ 2 bilhões são referentes aos gastos do Estado.

Os cálculos do Dieese foram feitos a partir da apropriação dos dados da Relação Anual de Informação Social (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ambos do Ministério do Trabalho.

Também foram usados nos cálculos informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).

Doméstico

O pagamento do adiantamento do 13º terceiro para trabalhadores domésticos deve ser registrado pelo patrão no sistema para pagamento de encargos eSocial.

O prazo para entrega da guia de novembro termina no dia 7 do próximo mês. A Receita informa que o valor da primeira parcela deve ser incluído na rubrica eSocial1800 - 13º salário - Adiantamento. O Fisco informa que serão gerados dois recibos: um para a primeira parcela do 13º e outro para a folha normal.

Para os empregados admitidos no mesmo ano, o 13º salário é calculado de forma proporcional ao tempo de serviço.

Assim, para calcular o 13º proporcional, é preciso dividir o valor do salário por 12 e multiplicá-lo pelo número de meses em que houve trabalho por, pelo menos, 15 dias.





CÂMARA APROVA EM PRIMEIRO TURNO SUBSTITUTIVO DA PEC DOS PRECATÓRIOS

Reprodução
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, o substitutivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 212/16. A matéria aumenta de 2020 para 2024 o prazo final para Estados, Distrito Federal e Municípios quitarem seus precatórios. Agora, a proposta deverá ser analisada em segundo turno, após cinco sessões de discussão no Plenário da Casa. Em seguida, volta para o Senado, já que houve modificações no texto original.

Embora o texto original, oriundo do Senado, seja considerado o mais adequado, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que a matéria não deixa de ser benéfica ao municipalismo brasileiro e a aprovação do substitutivo representa avanços para os Municípios, especialmente diante dos altos comprometimentos das receitas municipais em razão dos precatórios, que superam a marca de R$ 40 bilhões. A matéria compõe a pauta prioritário do movimento municipalista.

Os precatórios consistem em dívidas contraídas pelos governos em todas as esferas quando são condenados pela Justiça a fazer um pagamento após o trânsito em julgado. O regime especial para pagamento das dívidas já existe e foi disciplinado pela Emenda Constitucional 94, que inclui precatórios pendentes até 25 de março de 2015 e aqueles a vencer até 31 de dezembro de 2020.

Texto do Senado
A proposta original seguiria diretamente para a promulgação do Congresso Nacional e logo entraria em vigor. Além disso, a medida prevê limitação do parcelamento em relação à receita de cada Município, e permite que os Municípios realizem acordos diretos com os credores.

Acima de tudo, o prazo de parcelamento determinado pela proposta do Senado é de dez anos a partir de sua aprovação, enquanto no substitutivo da Câmara, o prazo é em 2024, independente da data de promulgação da emenda.




terça-feira, 28 de novembro de 2017

JUIZ DETERMINA CASSAÇÃO DE IVO GOMES DA PREFEITURA DE SOBRAL

Ivo Gomes e Christianne Coelho, vice-prefeita da cidade (Foto Reprodução / Facebook)
O juiz Fábio Medeiros Falcão de Andrade, da 24ª zona eleitoral, cassou nesta segunda-feira (27), o mandato do prefeito de Sobral Ivo Gomes (PDT) e da sua vice-prefeita Christianne Coelho (PT).

A decisão do juiz foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico. Ivo Gomes não será afastado do mandato, ele recorrerá e aguardará decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE/CE). Se a decisão for mantida pelo TRE, Ivo perde o mandato e haverá nova eleição no município de Sobral.

A decisão do juiz foi tomada em ação movida pelo deputado federal Moses Rodrigues (PMDB), que disputou as eleições para a Prefeitura de Sobral ano passado e ficou em segundo lugar.

O juiz declarou nulos todos os votos recebidos por Ivo na Eleição de 2016, aplicou uma multa no valor de R$ 40 mil para ele e sua vice e determinou a inelegibilidade de Ivo e Christianne por oito anos.

De acordo com a decisão do juiz, através de uma terceira pessoa, Ivo Gomes teria comprado votos durante a eleição passada.

Em seu perfil no Facebook, Ivo Gomes, classificou a decisão do juiz como “absurda” e disse que nunca comprou voto de qualquer pessoa, em nenhuma campanha eleitoral.

A decisão do juiz foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico


PREFEITO DE TARRAFAS/CE PARTICIPA DE LEILÃO PARA AJUDAR À IGREJA MAS ESQUECE DE PAGAR

O prefeito de Tarrafas, Taiano (PP ), participou de um leilão numa quermesse para ajudar a Igreja de Nossa Senhora das Angústias. Deu vários lances e levou diversos produtos. Só esqueceu de pagar. O pároco e os paroquianos cobram Taiano, mas o prefeito ainda não sinalizou que irá quitar a dívida.

O pior de todo é que isso vem se arrastando desde agosto.
Vale lembrar também que Taiano está em atraso com parte do servidores do município.
Fonte: Ceará News



sexta-feira, 24 de novembro de 2017

VEREADOR DE MARTINÓPOLE FAZ DURAS COBRANÇAS DURANTE A SESSÃO DA CÂMARA

O Vereador Antonio João de Sampaio (PSB) não poupou críticas ao Prefeito Municipal de Martinópole, Júnior Fontenele, na última sessão do legislativo dia 23 de novembro.

João iniciou falando sobre sua ida ao Ministério Público para representar denuncias contra a empresa responsável pela coleta de lixo na cidade, pois segundo o vereador os garis estão com salários atrasados.

Ele voltou a cobrar problemas reincidentes sobre as estradas vicinais, já que em algumas estradas estão acessíveis, outras nem tanto. Segundo o vereador algumas estão intransitáveis. “Se as maquinas do PAC precisar de óleo pra raspar as estradas e o prefeito provar que não tem dinheiro pra isso, eu faço uma vaquinha para colocar”, Disse.

Por fim o vereador frisou que é preciso empenho por parte de todos os vereadores, porque foram eleitos e estão a serviço do povo.

Assista ao vídeo (Aqui)e veja todas as cobranças feitas pelo vereador:
Fonte: Blog Acontece de Martinópole


10 MUNICÍPIOS CEARENSES SÃO INCLUÍDOS NA REGIÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO


Arte: Funceme/Reprodução
Em decisão tomada nesta quinta-feira (23), o Conselho Deliberativo da Sudene (Condel) aprovou a inclusão de mais 73 municípios, dos quais 10 cearenses, na região do Semiárido brasileiro. A remarcação beneficiou principalmente cidades localizadas no litoral do Estado, que agora poderão contar com apoio federal em diversas frentes que estimulam o desenvolvimento regional.

Os municípios cearenses que serão incluídos no Semiárido são: Chaval, Barroquinha, Jijoca de Jericoacoara, Camocim, Bela Cruz, Cruz, Itarema, Trairi, São Gonçalo do Amarante e Guaiúba. Dentre os benefícios que estas cidades terão a partir de agora, há o acesso a investimentos em condições mais favoráveis para geração de emprego e renda, além de apoio em ações emergenciais para convívio com a seca.


Em julho os municípios que passam a integrar o semiárido foram: Acaraú, Amontada, Beberibe, Cascavel, Fortim, Granja, Marco, Martinópole, Moraújo, Morrinhos, São Luís do Curu, Senador Sá, Tururu, Uruoca e Viçosa do Ceará. Agora são 25 municípios do Ceará que passam a integrar a região do semiárido. O Governo do Estado pleiteia a inclusão de mais sete.

A remarcação dos municípios cearenses foi embasada em diversos estudos sobre a situação de cada município, incluindo um levantamento da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), que teve como base o percentual diário de déficit hídrico e o Regime de Aridez (RA).  O levantamento técnico foi validado por um grupo de trabalho interministerial do Ministério da Integração e da Superintendência.

“Considerando que o domínio da Caatinga está diretamente associado ao semiárido, foram priorizados os municípios que têm em seu território o bioma Caatinga, com áreas susceptíveis à desertificação, onde está concentrada cerca de 17% da população do País e onde verifica-se um aumento da vulnerabilidade e da pobreza, situação agravada pela falta de alimentos, escassez hídrica, degradação dos recursos naturais e redução da produção agrícola”, explica a supervisora do Núcleo de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (NURHA) da Funceme, Margareth Benício.

Dentre os estados beneficiados, além do Ceará, estão a Bahia (9 municípios), Maranhão (2), Minas Gerais (6), Paraíba (24), Pernambuco (1) e Piauí (21). Dessa forma, a nova configuração do Semiário passa a ter 1.262 integrantes.
Com DN/Regional via Blog acontece




quarta-feira, 22 de novembro de 2017

TEMER ANUNCIA REPASSE DE R$ 2 BI DE AFM PARA OS MUNICÍPIOS EM DEZEMBRO

Mais uma conquista do movimento municipalista! O presidente Michel Temer determinou nesta quarta-feira, 22 de novembro, que até dezembro seja repassado auxílio financeiro de R$ 2 bilhões aos Municípios brasileiros sob a forma do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Mais uma vez, a união, o engajamento e a mobilização dos gestores municipais mostraram que essa é a melhor forma de avançar nas pautas que trazem melhorias aos Entes locais.

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, comemorou a conquista. “De tanto bater e bater, a gente conseguiu e teve a compreensão do presidente Temer. Isso demonstra mais uma vez esse espírito de fortalecimento dos nossos Municípios. A gente sabe que foi uma gotinha d’água do que foi dado aos governadores, mas, no ano que vem, vamos continuar esse diálogo com o presidente”, afirmou.

O repasse de R$ 2 bilhões corresponde a metade do que foi solicitado de Apoio Financeiro aos Municípios, mas dará fôlego aos Municípios diante da dura crise financeira enfrentada. O valor foi conseguido após negociações do líder da Confederação e dos presidentes de entidades estaduais com o presidente Michel Temer.

Ziulkoski também convocou os gestores municipais a estarem em Brasília nos dias 5 e 6 de dezembro. “Nós temos que ser firmes, nós temos que atuar fortes, mas não temos que quebrar ninguém. Portanto, essa unidade é que está nos levando a conquistas. Vamos colocar os Municípios acima de tudo”, finalizou.

Enquanto aguardavam o resultado da reunião com o presidente da República, centenas de prefeitos cantaram o hino nacional e gritaram palavras de ordem. Eles também comemoram a derrubada do veto ao Encontro de Contas – mais uma conquista que os mais de dois mil prefeitos celebraram nesta quarta-feira, 22 de novembro.

Em sessão conjunta, deputados e senadores derrubaram, por unanimidade, o veto do Encontro de Contas. Isso foi resultado de mobilização dos gestores municiais que estão em Brasília desde o dia 21 quando iniciaram mobilização pela derrubada do veto do Encontro de Contas pelo Congresso Nacional.


Veja aqui o vídeo do anúncio do presidente da CNM aos prefeitos presentes no Palácio:

POR UNANIMIDADE, CONGRESSO OUVE GRITO DOS MUNICÍPIOS E DERRUBA VETO DO ENCONTRO DE CONTAS

Após uma luta histórica, que demandou empenho municipalista por mais de 15 anos, os Municípios podem enfim gritar vitória: conquistamos o Encontro de Contas! Em sessão conjunta do Congresso Nacional, que ocorreu nesta quarta-feira, 22 de novembro, para análise dos vetos presidenciais dos últimos meses, o movimento municipalista novamente demonstrou sua força com a efetivação de seu pedido ao Legislativo federal. Os parlamentares derrubaram o veto ao Encontro de Contas.

A Medida Provisória (MP) 778/2017, que estabeleceu o parcelamento da dívida previdenciária, foi aprovada primeiramente na Câmara. Foi lá que também se inseriu uma emenda proposta pelo deputado Herculano Passos (PSD-SP), em forma de destaque, que incluía o Encontro de Contas ao texto da MP. Em seguida, o Senado aprovou o texto da forma que o recebeu da Câmara. No entanto, quando chegou para sanção do Palácio do Planalto, os artigos 11 e 12, relativos à medida, foram vetados.

O resultado positivo para o Movimento Municipalista foi fortalecido com a mobilização de mais de dois mil prefeitos que vieram a Brasília para acompanhar a votação. Nos dias 21 e 22 de novembro, os gestores municipais apresentaram as demandas municipalistas para as bancadas estaduais, realizaram caminhadas no Congresso Nacional e fincaram barcos como forma de mostrar a preocupação de todos com a crise que assola os Municípios brasileiros.

O intenso trabalho da Confederação, somado aos esforços de todos os municipalistas, mostrou efeito e sensibilizou os parlamentares. A votação sobre manter ou derrubar o veto começou a ser realizada pela Casa onde a matéria primeiro foi apreciada. Por unanimidade, ou seja, 300 votos, os deputados optaram por derrubar o veto do governo federal ao Encontro de Contas.

Em seguida, foram contabilizados os votos dos senadores que, também por unanimidade, ou seja, 43 votos favoráveis, mantiverem a posição da Câmara. Dessa forma, os artigos vetados que correspondiam ao Encontro de Contas voltam ao texto original da MP do parcelamento da dívida previdenciária.

Uma questão de justiça

Pleito que já vinha tramitando no Congresso Nacional há mais de quatro legislaturas, o Encontro de Contas permitirá, agora, que os Municípios saibam o valor total de suas dívidas previdenciárias. O valor devido dependerá do resultado final entre créditos e débitos que os Entes municipais possuem com a União. Sendo assim, as parcelas a serem pagas sujeitam-se ao saldo final do encontro entre os débitos dos Municípios e a Previdência Social.

Até então, o cenário que os Municípios habitavam era turvo e a falta de transparência despertava o sentimento de injustiça. Ora, imagine que todos os meses, ao receber seu salário, conste na sua folha de pagamento um desconto significativo, que atrapalha no fechamento de suas contas do mês. No entanto, você não sabe ao certo quanto e por quanto tempo ainda terá que pagar aquelas parcelas e, portanto, não sabe ao menos se irá um dia quitá-las. Transpassando para a realidade municipal, isto é, de certa forma, o que acontece com grande parte dos Municípios brasileiros. Agora, a mudança está à vista e o que se enxerga é justiça e transparência no acerto de contas entre os Entes da Federação.

Importância da derrubada

Entre os motivos alegados para vetar os artigos, o presidente da República, Michel Temer, alegou que a proposta de um Encontro de Contas deveria ser de iniciativa exclusiva da Presidência, ao mesmo tempo em que, contraditoriamente, afirmou ser assunto reservado à lei complementar.

O governo federal alegou ainda que, caso aprovado, a iniciativa desencadearia um custo excessivo. No entanto, a CNM mostrou que a iniciativa não representa aumento de despesas para União, visto que não cria nenhuma obrigação para o governo federal ou direito para os Municípios. Apenas se decidirá administrativamente acerca de pontos controvertidos nos débitos atualmente consolidados, evitando que os Municípios recorram ao Judiciário e gastem com honorários advocatícios.

Para viabilizar o Encontro de Contas, é proposta a implementação do Comitê de Revisão da Dívida Previdenciária Municipal, vinculado à secretaria de governo do Gabinete da Presidência da República e Receita Federal, que contará com representantes indicados pela União, Municípios e Ministério Público, em composição a ser definida por meio de Decreto do Poder Executivo em até 180 dias da sanção da lei. Objetiva-se que esse seja um colegiado permanente de decisão administrativa acerca dos litígios entre Munícipios e a União, o que contribuiria para evitar a judicialização.

Atualmente, para o Município questionar qualquer débito consolidado contra ele, o gestor tem à disposição apenas recursos inócuos à própria Receita Federal ou ao Judiciário, que reiteradamente tem dado ganho de causa aos Municípios. No entanto, como a União sempre recorre, os processos vêm se arrastando, o que mantém o Ente negativado e impedido de refinanciar.


Defesa dos Parlamentares

Ao abrir a sessão e em discurso na Tribuna, a deputada Alice Portugal (PCdoB/BA) lembrou que da necessidade de voltar os olhos para os Municípios. “Derrubar esse veto significa defender um dos entes da Federação. Se somos União, Estados e Municípios é preciso fazer com que este terceiro elo desta corrente seja valorizado”, finalizou.

Em discurso, o deputado Glauber Braga (PSOL/RJ) lembrou o quanto essa decisão afeta os Municípios. “Normalmente os Municípios tem maiores responsabilidades. Mas aquilo que a União deve aos Municípios, normalmente o Governo Federal não paga”, afirmou.

Aplaudido pelos gestores municipais que acompanhavam a sessão o deputado Bebeto (PSB/BA), lembrou que os Municípios integram os Entes Federativos. “O que os prefeitos precisam é de solução estrutural. Não dá para um ente público viver num estado de penúria pedindo emenda de um deputado, pedindo ajuda ao governo do Estado, pedindo ajuda ao Governo Federal”, disse.

“Sabemos que é nos Municípios que nascem e surgem os verdadeiros problemas e é lá que precisamos encontrar soluções. Sabemos que os Municípios brasileiros por muitos anos vêm passando por muitas dificuldades”, lembrou o Deputado André Moura (PSC/SE).

Já a Senadora Marta Suplicy (PMDB/SP) citou a crise que os Municípios vivem impede investimentos importantes. “O endividamento que hoje vive a maioria dos nossos estados e municípios é enorme. O peso dessa carga de débitos impede uma ação mais efetiva dos gestores públicos. Nós sabemos que é na porta do prefeito que cai essa conta”, disse.

Por fim, o deputado Herculano Passos (PSD/SP) lembrou que os Municípios serão beneficiados com a derrubada do veto. “Isso com certeza, vai beneficiar muitos municípios porque o Governo só queria receber a parte dele e não queria pagar o crédito que tem. Nós iremos ajudar muitos Municípios. Os refeitos terão dinheiro para investir na educação, saúde, na infraestrutura”, finalizou.
 Com CNM


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

EX-PREFEITA DE BARROQUINHA EMITE NOTA SOBRE CRÍTICA DE BLOG E PROCURADOR DO MUNICÍPIO ENVOLVENDO SUA GESTÃO

Foto: arquivo pessoal de Aline - reprodução Facebook
A ex-prefeita de Barroquinha, Aline Veras (PSDB), eleita em 2004, emitiu na tarde de terça-feira, 14, por meio de seu perfil pessoal no Facebook, uma nota de esclarecimento, onde rebateu uma crítica feita por um veículo de comunicação de Camocim e compartilhada pelo Procurador de Barroquinha, Rildo Veras.

Na nota, Aline afirma que deixou ao contrário do que informaram no blog, ela e toda sua equipe enquanto estava a frente do Poder Executivo de Barroquinha, deixou as contas da Prefeitura com um saldo positivo de R$ 920.715,13 (novecentos e vinte mil, setecentos e quinze reais e treze centavos) no dia 31 de dezembro de 2008 para ser utilizado pelo sucessor, o atual prefeito Ademar Veras.

Aline continua a Nota dizendo que não há veracidade nos fatos publicados e que o objeto de denúncia é a gestão do atual prefeito e não a dela.

“Assim, não há qualquer veracidade nos fatos publicados, pois o objeto da denúncia é a Administração de Ademar e não a nossa, que foi concluída com responsabilidade e com todas as Prestações de Contas aprovadas pelo TCM-CE.“

“Essas informações são de conhecimento das autoridades responsáveis. Estou divulgando porque algumas pessoas continuam tentando denegrir nossa gestão, num ato de pura politicagem barata. Se não possuem capacidade de administrar com responsabilidade não venham culpar quem possui”.


Confira na íntegra a Nota emitida pela ex-prefeita Aline Veras, clicando AQUI.



VEREADORA PATRICE BRITO DENUNCIA ATRASO NO PAGAMENTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS E OUTRAS SITUAÇÕES EM CHAVAL

Foto: reprodução
A vereadora Patrice Brito (PSD) fez uma postagem em sua fan page no Facebook, na manhã desta quarta-feira, 15, denunciando o constante atraso nos pagamentos dos servidores públicos de Chaval, dentre outras situações que assolam a cidade.

Na publicação, a vereadora afirma que, como representante do povo chavalense não pode se omitir sobre a forma amadora que Chaval é administrada. Patrice diz que a cidade não é governada nas necessidades do povo.

“Infelizmente até hoje nossa cidade não teve uma administração focada nas necessidades do povo, e fica claro a cada dia que o objetivo dessa atual é somente a velha forma política de favorecimento de grupo”, disse a vereadora.

A edil faz um apelo para que a cidade viva dias melhores e que não haja o enriquecimento financeiro das famílias que comandam o Poder na cidade.


Confira abaixo na íntegra, a publicação de Patrice Brito clicando AQUI.




quarta-feira, 1 de novembro de 2017

LEI KANDIR: PROPOSTA AUMENTA EM 130% A COMPENSAÇÃO A SER ENTREGUE PELA UNIÃO

Houve nesta terça-feira, 31 de outubro, audiência pública da Comissão Mista Especial do Congresso Nacional que discute alterações na Lei Kandir. Na ocasião, foi apresentado o relatório final com a sugestão de Projeto de Lei Complementar.

A proposta apresentada fixa um valor de R$ 9 bilhões a ser entregue pela União a Estados e Distrito Federal – um aumento de 130% em relação a compensação atual.  Do montante que cabe a cada Estado, 25% é destinado aos Municípios.

O recurso será repartido da seguinte forma: 50% segundo coeficientes fixos obtidos calculando-se a média aritmética dos coeficientes fixados na Lei Complementar 115/2002 e o último repasse entregue pela União a título de Fundo de Exportação (FEX) relativo ao exercício de 2016. Conforme justificativa explicada pelo relator, senador Wellington Fagundes (PR-MT), a tabela fixada visa a assegurar que nenhum Ente receberá cotas menores do que as recebidas em 2016.

Os outros 50% deverão ser repartidos considerando coeficiente variáveis que serão apurados anualmente pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e terá como base a performance exportadora sobre os produtos primário e semielaborados de cada Ente nos cinco anos anteriores ao da elaboração de cada peça orçamentária.

Para atender à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que requer que seja demonstrada a origem dos recursos para o custeio de qualquer criação ou aumento de despesas de caráter continuado, o relator explica que R$ 3,9 bilhões já eram repassados aos Entes por meio da Lei Kandir e FEX. Já os outros R$ 5,1 bilhões se justificam com a fixação de alíquota mínima de 30% para o Imposto sobre as Exportações (IE) incidente sobre recursos minerais.

Investimentos em educação

De acordo com o senador Wellington Fagundes, atualmente é deduzido do repasse da Lei Kandir um total de R$ 390 milhões a título do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Já sobre o repasse do FEX não é deduzido o Fundeb. A nova proposta aumentará os investimentos em educação, indo dos atuais R$ 390 milhões para R$ 1,8 bilhão. Se aprovado e sancionado, o repasse deve ser feito em 2019.

A proposta visa a atender decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) de novembro de 2016, que fixou prazo de 12 meses para o Congresso Nacional editar lei complementar regulamentando os repasses dos recursos da Lei Kandir.

Confira os valores distribuídos conforme critérios apresentados no relatório por Município clicando AQUI

 Com informações: CNM



TAXA DE DESEMPREGO É DE 12,4%, CERCA DE 13 MILHÕES DE BRASILEIROS ESTÃO DESOCUPADOS

Reprodução
Cerca de 13 milhões de brasileiros estão desocupados. A taxa de desemprego registrada no trimestre de julho a setembro é de 12,4% - uma queda de 3,9% - em relação ao trimestre anterior. Porém, se comparado ao mesmo trimestre de 2016, quando havia 12 milhões de desocupados, houve alta de 7,8%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram divulgados nesta terça-feira, 31 de outubro.

Os números mostram ainda que a população ocupada registrou um crescimento de 1,2% em relação ao trimestre anterior. Na prática, isso significa que mais de 1,1 milhão de pessoas foram reposicionadas no mercado de trabalho e voltaram a ter renda.

De acordo com o levantamento, o número de empregados com carteira de trabalho ficou estável em 33,3 milhões de pessoas, enquanto o número de trabalhadores por conta própria cresceu 1,8% na comparação com o trimestre anterior (402 mil pessoas).

O resultado do trimestre ocorre ao mesmo tempo em que o mercado de trabalho reage diante do crescimento da economia. De janeiro a setembro, por exemplo, foram criadas 208,8 mil vagas formais de emprego no País, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

Rendimento
O rendimento médio real habitual do trabalho fechou o trimestre encerrado em setembro em R$ 2.115, resultado estável frente aos R$ 2.108 do trimestre anterior e aos R$ 2.065 constatados em setembro de 2016.

Já a massa de rendimento real habitual fechou o trimestre encerrado em setembro em R$ 188,1 bilhões, o que representa um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre abril-maio-junho (mais R$ 2,7 bilhões). Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de 3,9% (R$ 7 bilhões). O crescimento acompanha a redução nos índices de desemprego. 

Com informações da Agência Brasil, do Portal Brasil e do IBGE