A bandeira tarifária que será
aplicada nas contas de luz no mês de novembro será a amarela, com custo de R$
1,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida se deve às condições
hidrológicas menos favoráveis, o que determinou o acionamento de usinas
termelétricas, mais caras.
Desde abril deste ano, a bandeira
tarifária estava verde, ou seja, não havia custo extra para os consumidores. No
ano passado, todos os meses tiveram bandeira vermelha, primeiramente com
cobrança adicional de R$ 4,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e,
depois, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3 a
cada 100 kWh. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela
ou verde) e indica o custo da energia elétrica em função das condições de
geração de eletricidade.
Por exemplo, quando chove
menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar
mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Cobrança
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira tarifária
não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um
valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário
anual das distribuidoras.
A agência considera que a
bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor
informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.
Via: Blog do Silveira Rocha