Wagner e Luizianne respondem a ações penais
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Deputado
estadual, policial militar e candidato à Prefeitura de Fortaleza, Capitão
Wagner (PR) está na lista de candidatos das capitais brasileiras que respondem
a processos na Justiça.
O
parlamentar é citado em um processo, por suposto dano, e acusado de ter ajudado
em um protesto em que mulheres impediram a saída de PMs para fazer a segurança
em uma partida de futebol.
O
processo, no entanto, não deve atrapalhar a candidatura que “aguarda julgamento” para ser deferida pelo Tribunal
Regional Eleitoral do Ceará. Por meio de sua assessoria, o candidato Capitão
Wagner disse que não cometeu crime, apenas “acompanhou
esposas de militares em uma manifestação pacífica”.
Luizianne
Além de Wagner, a deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), que também disputa a prefeitura nas eleições deste ano, é ré em uma ação que a acusa de fraude por ter atrasado a entrega de dados das contas municipais em 2011, quando comandava a administração da cidade.
A
ex-prefeita disse, em nota, que “não houve prática de
fraude” na entrega das contas com atraso “em
uma única oportunidade”. A petista também não deve enfrentar problemas
para garantir o registro da candidatura que, assim como o de Wagner, “aguarda julgamento” para ser deferido pelo TRE.
“O dito processo se refere a uma Tomada de Contas Especial
instaurada no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM/CE) para apurar única e
exclusivamente o atraso na entrega de dados ao SIM (sistema de informações
municipais) em janeiro de 2011. Naquela oportunidade, o sistema havia sido
implantado recentemente pelo TCM e demandou uma adequação técnica por parte da
Prefeitura, bem como treinamento de pessoal para a alimentação dos dados no
novo formato”, disse em nota
a assessoria Jurídica da campanha de Luizianne.
“Portanto, consideramos que o mencionado processo não trará
qualquer prejuízo à candidatura e não afetará uma possível vitória nas
eleições, pois acreditamos que o MP seguirá a linha de decisão do TCM”, ressaltou.
Nacional
Assim como Wagner e Luizianne, candidatos de ao menos outras sete capitais brasileiras respondem na Justiça em processos criminais, segundo levantamento feito pela Folha. Não foram considerados processos pelos crimes de calúnia, injúria e difamação. Além dos dois postulantes de Fortaleza, enfrentam ações penais candidatos de Belo Horizonte, Belém, Maceió, Recife, Porto Velho, Palmas e Aracaju. Três deles tiveram condenação em primeira instância.
Com informações do OE via Polítika
com K