Em
meio à turbulência que atinge o Sistema Penitenciário do Estado do Ceará, com
rebeliões, fugas e assassinatos em série, uma nova bomba “estourou” no colo da
direção da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus), órgão responsável pela
gestão do setor. O assaltante de bancos e apontado como responsável pelo maior
furto a banco do País, decidiu por conta própria voltar para a cadeia depois de
uma fuga espetacular e, ao mesmo tempo, misteriosa.
Antônio
Jussivan Alves dos Santos, o “Alemão”, mentor do furto de R$ 264,8 milhões dos
cofres do Banco Central (BC)m, em Fortaleza, em agosto de 2015, fugiu da Casa
de Privação Provisória da Liberdade Um (CPPL 1) e, a no fim de semana, decidiu
retornar àquela unidade, após ser convencido por sua defesa.
“Alemão”
desaparecera no fim de semana marcado pela rebelião simultânea em, pelo menos,
seis unidades do Sistema Penitenciário na Grande Fortaleza. Sua fuga até agora
não foi confirmada nem desmentida pela Sejus. O titular da Pasta, Hélio Leitão,
não confirma a fuga do bandido que se tornou um dos mais famosos do País ao
liderar a quadrilha que driblou a segurança rigorosíssima do BC, entrando no cofre por um túnel de 80
metros de extensão.
Com
o completo silêncio do governo acerca da fuga do assaltante, a Sejus contribui
para as especulações em torno do fato.
“Alemão”
foi condenado, inicialmente, a 49 anos de cadeia por ter chefiado uma facção do
PCC responsável pela escavação do túnel e o furto milionário nos cofres do BC,
crime que acabou inspirando um filme brasileiro. Depois, a Justiça Federal
reduziu sua pena. Ele já esteve preso em várias penitenciárias federais de
segurança máxima no País, mas retornou para o Ceará no ano passado.
Com
Ceará News 7