As tarifas de energia elétrica
poderão ter redução ainda maior que o esperado a partir de março, informou o
diretor-geral da Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.
Segundo ele, isso será possível caso o volume de chuvas permita o desligamento
de um número maior de termelétricas. O assunto será discutido em reunião do
Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), no próximo dia 2 de março. O
debate levará em conta a avaliação da afluência dos rios e das condições dos
reservatórios das usinas.
O governo já havia anunciado
que, a partir de 1º de março, a cobrança extra da bandeira tarifária nas contas
de luz cairá dos atuais R$ 3, do nível 1 da bandeira vermelha, para R$ 1,50, da
bandeira amarela, a cada cem quilowatts-hora (kWh) consumidos. A redução será
possível com o desligamento das termelétricas mais caras, que tem custo acima
de R$ 420 por megawatt-hora (MWh).
Efeito do Horário de Verão
Os resultados obtidos durante o
horário de verão, que terminou à meia-noite de domingo. Nesse período, o menor
consumo de energia nos horários de pico resultou em redução de gastos de R$ 162
milhões com a geração de termelétricas.
Além do benefício econômico com
a redução de gastos com as termelétricas, o horário de verão permitiu armazenar
mais água nos reservatórios das usinas, com redução no consumo de 1.040
megawatts médios, que seriam gastos independentemente da retração da economia.
O horário de verão é benéfico
para o setor elétrico e para o consumidor, pois melhora a qualidade dos
serviços do sistema.
Com
informações O Globo
Sobral
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