Os bancários recusaram a
proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 8,75%
e mantiveram a greve, após rodada de negociação na tarde desta terça-feira, 20,
em São Paulo. O Ceará já possui 412 agências com atividades paralisadas, o que
representa 72,66% de adesão, segundo os dados do Sindicato dos Bancários no Estado
(Seeb/CE)
Esta foi a terceira proposta
apresentada pelos bancos. Na véspera, a Contraf informou que foi apresentada
uma proposta de reajuste salarial de 7,5% e que a mesma foi rejeitada pela
liderança do comando de greve.
Categoria pedia reajuste de 16%
A greve foi iniciada no dia 6.
Os bancários pedem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e
Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82.
A categoria também reivindica
vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A
categoria também pede pagamento para graduação e pós, além de melhorias nas
condições de trabalho e segurança.
A proposta inicial apresentada
pela Fenaban oferecia reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$
2.560,23.
Agências fechadas
Na terça-feira, mais de 12 mil
das 22.975 agências instaladas no país ficaram fechadas, segundo balanço da
Contraf.
Os bancos não fazem
levantamentos sobre o impacto da paralisação das agências, mas destacam que as
instituições oferecem diversos canais alternativos para a realização de
transações financeiras.
De acordo com a Febraban, os
clientes poderão fazer saques, transferências e outras operações por canais
alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos, internet banking,
aplicativos no celular (mobile banking), telefone, além de casas lotéricas,
agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos
credenciados.
Fonte: O povo e G1- via Blog Acontece