terça-feira, 22 de setembro de 2015

O MOMENTO PEDE CAUTELA

Por Luciano Silva


Depois de grandes empresas utilizarem mecanismos de férias coletivas e alternativas para driblar a crise econômica, foi a vez do poder público cortar na própria carne para evitar que as contas entrem no vermelho.

Prefeituras de todo o Estado têm tomado iniciativas para diminuir custos básicos, desde economia com água, luz, telefone e combustível, até demissão de servidores e redução de expediente e salários.

Todos sabem que o país enfrenta uma crise, os municípios estão sendo afetados a cada dia, o governo federal quer cobrar mais impostos e cortar gastos, enquanto isso, prefeituras cortam gastos e cargos para driblar a queda na arrecadação.

Acreditamos que a situação em nossa Martinópole não é tão diferente. Afinal estamos em território brasileiro. Então vamos falar um pouco sobre o que se passa por aqui.

O governo municipal de Martinópole enviou mensagem à câmara de vereadores propondo que a conta de energia das famílias em situação de vulnerabilidade fosse paga pelo o próprio município, porem a proposta não foi vista com bons olhos pela oposição do governo. Um dos vereadores usou da estratégia política para apresentar outro projeto propondo a redução da taxa de iluminação pública para todos os consumidores. “Menos mal se fosse apenas para os consumidores de baixa renda”. Agora com a situação em que o país se encontra só podemos concluir que, “NEM O MEL NEM A CABAÇA”.

Especialistas dizem que a ocasião merece cautela, perder mais receitas logo agora quando o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) vem sendo reduzido, onde as pequenas cidades que dependem quase que exclusivamente do referido recurso são as mais prejudicadas, isso poderá gerar problemas no futuro.

Atualmente o governo municipal mobiliza todas as secretarias para reduzir gastos. Seria contraditório ou idiotice do gestor tomar medidas apenas por impulso ou pressão.

Uma das estratégias e inovação seria o prefeito e os vereadores de Martinópole seguir o exemplo do Vereador Paulo Silveira (PMDB) de Acaraú, que propôs a redução do salário dos vereadores, seguindo o exemplo do prefeito Alexandre Gomes (PMDB), e do vice Edmundo Silveira (PMDB), que no dia 22/08/2015, anunciaram a redução em 30% dos seus proventos, bem como do secretariado. Aqui.

NACIONAL

A economia brasileira não anda bem e as perspectivas para o próximo ano não são muito animadoras. O mercado financeiro manteve a aposta de que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 ficará negativo neste ano, mas ampliou a avaliação negativa entre uma semana e outra, de queda de 1,03% para uma retração de 1,10%. Os dados são do Relatório de Mercado Focus divulgado no fim de abril pelo Banco Central.

(Martinópole Livre) 

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